segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

ESGRIMA ADAPTADA

ESGRIMA ADAPTADA

Após o curso para monitores e professores do Programa Mais Educação – Esporte na Escola, resolvi levar para a sala de aula as atividades desenvolvidas lá. Os alunos têm mostrado quererem novas atividades e muito participativos com a possibilidade de contatos diferenciados com esportes.

PLANO DE AULA

Objetivo(s) 
  • Apresentar aos alunos a esgrima e seus principais movimentos.
  • Relacionar a história da luta com a cultura em que ela foi criada.
Conteúdo:Luta.
Ano:

Alguns objetivos da esgrima:

- Desenvolvimento da agilidade nos pensamentos e movimentos, fazendo com que o atleta aja em um tempo extremamente curto
- Aumento da acuidade auditiva e tátil
- Aumento da concentração e do equilíbrio
- Desenvolvimento de coordenação perfeita dos movimentos
- Incremento da destreza mental
- Aumento da força de explosão
- Desenvolvimento de flexibilidade
- Aumento da força
- Desenvolvimento do raciocínio e de reflexos rápidos
- Aumento da resistência muscular
- Desenvolvimento da criatividade
- Aumento da autoconfiança e da autoestima





O TRABALHO EXPOSTO ACIMA FOI DESENVOLVIDO NO MÊS DE NOVEMBRO DE 2014,  NA EEEF OSVALDO BROCHIER, MONTENEGRO / RS - PROFESSORA ADRIANA PIMENTEL

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Para melhor compreensão do tema "lutas" entre os artigos lidos este inserido abaixo foi um dos mais interessantes: TEXTO do professor Carlos Eduardo Novaes

Diferentemente de tantos outros esportes, a esgrima não veio ao mundo como prática esportiva. Antes, era uma forma de luta travada com armas brancas, assim chamadas as armas compostas de uma lâmina metálica destinada a produzir cortes e perfurações nos confrontos a curta distância.

Há registros de que tais armas entraram em ação há mais de três mil anos e desde que o Homem empunhou-as não mais as abandonou. Na Roma Antiga havia uma escola de gladiadores onde se formavam os “doctore armarum”, especialistas no manejo das armas.

A espada atravessou a Idade Média ceifando vidas nos campos de batalha e somente reduziu sua presença e importância com o aparecimento da pólvora. O progresso das armas de fogo acabou deixando as armaduras no armário e a espada transformou-se em arma de defesa e ataque incorporada aos trajes civis. Os homens portavam-na no dia-a-dia, como ao chapéu e as botas. Daí o interesse em aprender a utilizá-la através das técnicas de esgrima. Quem não lembra dos duelos entre espadachins nos livros e filmes de “capa e espada”?

Meu encantamento com a esgrima chegou pela porta do cinema quando na infância, levado por uma tia, assisti Os Três Mosqueteiros com Gene Kelly no papel de D’Artagnan. Suas lutas contra os inimigos do rei de França – coreografadas como se fossem danças – me deixavam de olhos vidrados e arregalados na tela. Ao sair do cinema reuni três amiguinhos, nomeei-os Athos, Porthos e Aramis, empunhamos quatro varas de bambu e saímos galopando em cavalos imaginários a desafiar quem aparecesse pela frente aos gritos de “Um por todos! Todos por um!”

A primeira referência da esgrima como esporte apareceu em um manuscrito intitulado “Flor de Bataglia” do mestre italiano Fiori Del Liberi, em 1410. Na época as espadas, feitas de uma liga de ferro e bronze, eram grosseiras e pesadas, tão pesadas que exigiam as duas mãos para segurá-las. A esgrima – como esporte – somente evoluiu depois que os espanhóis aprenderam com os mouros um sistema no preparo das lâminas (tempera) que tornava o aço mais leve e resistente. A esgrima moderna, no entanto, tem seu marco no aparecimento da máscara de arame trançado para proteger o rosto dos contendores.

A esgrima participa dos Jogos Olímpicos (Modernos) desde sua primeira edição em 1896, nas três modalidades que permanecem até hoje: espada, florete e sabre. Na espada é permitido atingir – apenas com a ponta – qualquer parte do corpo do adversário. No florete só vale o toque no tronco (frente ou costas) e no sabre o adversário só pode ser tocado da cintura para cima. Os atletas usam roupas especiais, as mesmas para homens e mulheres, sendo que nelas se inclui um protetor para os seios. Os pontos são marcados eletronicamente, através de sensores dispostos no colete.

No Brasil, a prática da esgrima vem dos tempos do Império, estimulada pelo interesse de Pedro II. No inicio do século XX nascem as primeiras escolas, no Exercito e na Força Publica de São Paulo por influência de militares franceses. Surge a União Brasileira de Esgrima que organiza o primeiro campeonato nacional em 1928. Nas Olimpíadas, porem, o país só foi à luta nos Jogos de Berlim (1936).

O Brasil nunca chegou perto do pódio olímpico que tem na Itália (45 ouros), França (41) e Hungria (34) seus maiores vencedores. Diga-se por fim, que as mulheres custaram a participar das Olimpíadas. Somente em 1924, nos Jogos de Paris, pegaram num florete. Aguardaram mais de 70 anos para empunhar uma espada – nos Jogos de Atlanta, 1996 – e chegaram ao sabre em Atenas, 2004. Com certeza faltaram-lhes três ou quatro “mosqueteiras” que nos passado lhes inspirassem ao combate. Touché!

SITE FONTE: http://www.ahebrasil.com.br/noticias/2012/03/21/carlos-eduardo-novaes/esgrima+um+esporte+de+combate.html

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