quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Premiação do Concurso "Poesia em Movimento"



Os parentes

Pink 


Certo dia, parentes vieram da Alemanha
e visitaram a cabanha.
Lá em casa, jogamos um bolão.
Depois decidimos tomar um bom chimarrão.
E claro, não podia faltar o carteado
enquanto o café era preparado.
Foram conhecer Montenegro, só pra arremate
compramos chimia e erva mate.
Então, fomos a um Kerb e aproveitamos até cansar
afinal, nada melhor que dançar.


Texto premiado de Eduarda Maffacioli

O Alemão

Desenhista

O meu amigão é um Alemão.
Ele come bergamota, trabalha na roça,
e depois, vai jogar bocha.
Em casa, ferve uma linguiça com pão,
enquanto prepara o chimarrão.
Ele foi prô Caí plantar batata mas não deu,
porque tudo apodreceu.
Ele voltou de bicicleta e conheceu a prenda Felizberta.
Casou e construiu uma casa
afinal, prá que criar asa?


Texto premiado do aluno Christofer





Alemão

Alemão

O gaúcho acorda cedo, e logo faz o chimarrão,
mas o que não pode faltar é o saboroso pão.
Não pode se esquecer do alemão
que na copa bateu um bolão.
Montenegro é uma cidade muito complicada,
como torcer para o Brasil se tem muito alemão com afilharada.
Eu garanto que vi alemão batata e não era na mata.
Foi depois daquele dia que parecia boiada e ganharam de goleada.
E, foi no Cafundó,
eu disse a Aninha: Que dó! Que dó!


Texto premiado do aluno Rodrigo Schu











segunda-feira, 10 de novembro de 2014

PROJETO DIA CULTURAL NA ESCOLA



JUSTIFICATIVA: Através do contato entre os conteúdos desenvolvidos e interação com os colegas, propiciar o desenvolvimento cognitivo e social dos alunos.

OBJETIVOS: Deixar os alunos vivenciarem a prática das disciplinas de linguagem durante uma tarde de aula.
Permitir através de brincadeiras a possibilidade de comunicação em língua inglesa. Construções variadas na língua mãe e estrangeira.
Realização de jogos corporativos aproximando os alunos uns dos outros.
Possibilitar a imaginação de um acampamento cultural aos moldes Norte Americanos.


AVALIAÇÃO: Individual da participação, interação e conhecimento apresentado no desenvolver das atividades.


domingo, 9 de novembro de 2014

PROJETO DE VALORIZAÇÃO DA CULTURA DOS IMIGRANTES ALEMÃES AOS MOLDES DO “ALEMÃO BATATA” E ADAPTAÇÃO DE TEXTOS A OUTROS GÊNEROS TEXTUAIS



Pensando na valorização e resgate da cultura alemã, foi desenvolvidas reescritas dos textos do livro Alemão Batata, do escritor Eduardo Kauer. Através da adaptação dos textos a novos gêneros possibilitou-se a inserção do aluno nas histórias de seus antepassados. Além de incentivar a cultura dos imigrantes de nossa região, levando o conhecimento dos mais variados tipos de arte, música, dança, gastronomia e teatro.
No desenvolvimento deste projeto, cumpri-se com um dos princípios da educação de criar pessoas com capacidade de argumentar fazendo coisas novas, capazes de transformar o mundo que estão inseridas.
Jean Piaget, Vigotsky, Anísio Teixeira, Montessori, Paulo Freire e tantos outros educadores concordam que ensinar não é só construir conhecimentos, nem repetir o que já foi feito. Ensinar é possibilitar novas construções de mundo com capacidade de gerir sua própria vida.
Na atividade de leitura e escrita, o professor, independente da area de atuação, possibilita ao aluno novos caminhos e compreensão de seu universo. E, no que tange a valorização e resgate cultural, o livro trabalhado em sala, cumpri com seu papel brilhantemente.
Pensando na Escola da Ponte, no fazer crianças/adolescentes autônomos, participativos e convivendo com ideias diferentes de mundo, foi sugerido o envolvimento de todas as turmas, a prática do confronto de ideias e liberdade de criação para possibilitar um consenso quanto ao gênero textual a ser produzido e tipo de apresentação.
Na parte teórica que envolvia os textos, foi focada na gramática reflexiva para que os alunos compreendessem o porquê de determinadas colocações gramaticais.



PROFESSORA ORIENTADORA

Adriana Tavares Pimentel



Adaptações em vídeos dos textos do "Alemão Batata"

Dote em ovelhas

Entrevistas com os moradores de Santos Reis

Pensando na Imigração Alemã e nos descendentes Gaúchos

Poesias dos alunos no concurso "Poesia em Movimento" realizado em setembro de 2014 em Montenegro.



Gaúcho-alemão


Violeta

O gaúcho-alemão gosta de churrasco.
Vive com seu cavalo com casco.
Na Alemanha, joga dado. 
No Brasil, ele joga carteado.
O gaúcho come cuca, chucrute, pão 
que a alemoa faz à mão. 
No Kerb bem-vindo seja 
com carne de porco e muita cerveja 
Ele é de Montenegro, terra de tradição 

com bergamota montenegrina e muita canção.



O alemão


Magno


Tinha um alemão
que imaginavam um imigrante bem fortão
Diziam que se um trem viesse, ele parava com a mão.
Na verdade, ele gostava de comer bolacha com batata
e ficava bem triste quando alguma caia no chão.
Um dia, o trem passava e o alemão olhava.
Sempre esperto não ficava muito perto.
Porque sabia que fortão não era.
Tinha certeza que se o trem o batesse seria fatal
perdiria a vida com um golpe mortal.
O alemão iria a final
de sua vida de um imaginador bem legal
para a terra do pé. Isso sim, era real.




O alemão e a alemã
Nina

A alemã toma chimarrão,
o gaúcho come costelão.
Ao servir o café, cuca e pão,
entre os imigrantes estava o alemão
que adora jogar um bolão.

Alemão planta batata e bergamota.
Gosta tanto disso que pra vai pra roça
a pé ou de carroça.
Mas pra pegar a bergamota

sempre tem que estar de bota.




Tradição

Snake Yes

Aqui, no Sul, temos muita tradição.
Temos cavalos, churrascos, chimarrão
e gaúcho tocando boiada com perfeição.
Montenegro tem gaúcho e alemão.
O alemão gosta de cuca, chucrute e chimia.
Seu passado foi difícil sua vó dizia.
Trabalham e vivem na roça,
para tirá-los de lá, não há quem possa.
Vão para o boteco se divertir,
para descansar, beber e também, curtir.




Trabalho no campo

Zica

O alemão acorda cedo
e vai pra roça sem medo.
Sem preocupação, ele toma seu chimarrão.
Seguindo a tradição, calça suas botas e vai cuidar da plantação.
Cavalo, o bicho bom, ajuda a tocar a boiada parada na estrada.
O dia vai acabando e para casa ele vai cansado caminhando.
A patroa está esperando
e a cerveja com moderação vai tomando.
Hoje, o dia foi puxado mas não ficou chateado.
Aqui, vivi feliz por que foi isso que sempre quis.


O fazendeiro alemão

Tom



Um fazendeiro carneou um boi
mas não sei como foi
só sei que fez uma linguiça
para mandar aos parentes na Suiça.
Ele é um alemão
e faz um bom chimarrão.
O homem foi numa roça
e colocou limão na carroça.
Ele gosta de jogar bolão lá no Cafundó,
foi o que disse a minha avó.




Alemão

Lobão

A copa do mundo foi vista com muito churrasco e chimarrão,
pena que não demos o grito de campeão.
Nas semifinais, nós perdemos de goleada,
parecia que estávamos sendo esmagados por uma boiada.
Não posso nem pensar em alemão,
porque destruíram a chance de sermos campeão.
Montenegro ficou parado,
olhando o Brasil sendo massacrado.
Quatro anos vão passar voando.
E, vamos com o Brasil gritar que o campeão está voltando!



Alemão

Alemão




O gaúcho acorda cedo, e logo faz o chimarrão,
mas o que não pode faltar é o saboroso pão.
Não pode se esquecer do alemão
que na copa bateu um bolão.
Montenegro é uma cidade muito complicada,
como torcer para o Brasil se tem muito alemão com afilharada.
Eu garanto que vi alemão batata e não era na mata.
Foi depois daquele dia que parecia boiada e ganharam de goleada.
E, foi no Cafundó,
eu disse a Aninha: Que dó! Que dó!



O alemão

Cloé

O alemão anda de trem
e depois vai além.
Ele gosta da prenda
que tá sempre na tenda.
Ela cozinha batata
e ele mata barata.
Ele bebi cerveja
e ela arruma a mesa.
Ela faz cuca
e ele a beija na nuca.


Alemão

Mano

Onde eu moro tem muito alemão.
Todo o final de semana sentam no sol pra tomar chimarrão.
Bom, há duas coisas que não pode faltar:
Gaúcho a trovar e a roda de chimarrão,
sempre com muita emoção.
Do alemão gaúcho não tem como não gostar.
Boa gente este homem que veio de longe agradar
e aqui ficou pra morar.
É aqui no Cafundó, muitos descendentes deles estão,
é só prestar a atenção.




Alemão

Xeka

Um dia um alemão me deu um tundão
porque o boi me deu um oi.
O brabo que não entendi no que ofendi.
Não sei nem o que ele usa para jogar bocha
até acho que é galocha.
Depois vi lá no Cafundó
coisa de geada que me deu dó.
Eram as bergamotas que estavam mortas.
Agora a história é outra, deixa pra lá o carrasco
porque eu quero mesmo é comer churrasco.




Minha avó

Leão

Minha avó tem 60 anos.
Ela só mexe com panos.
Um dia, um dos canos da cozinha estourou
e ela se molhou.
Morava perto do Parque Centenário
ela chamou o hidráulico, um solitário.
Ele contou que viu uma boiada
junto com um velhinho contando piada
era próximo de uma escola
no campo que os alunos jogavam bola.

O Alemão

Desenhista

O meu amigão é um Alemão.
Ele come bergamota, trabalha na roça,
e depois, vai jogar bocha.
Em casa, ferve uma linguiça com pão,
enquanto prepara o chimarrão.
Ele foi prô Caí plantar batata mas não deu,
porque tudo apodreceu.
Ele voltou de bicicleta e conheceu a prenda Felizberta.
Casou e construiu uma casa
afinal, prá que criar asa?


Texto premiado do aluno Christofer



Alemão

Alemão

O gaúcho acorda cedo, e logo faz o chimarrão,
mas o que não pode faltar é o saboroso pão.
Não pode se esquecer do alemão
que na copa bateu um bolão.
Montenegro é uma cidade muito complicada,
como torcer para o Brasil se tem muito alemão com afilharada.
Eu garanto que vi alemão batata e não era na mata.
Foi depois daquele dia que parecia boiada e ganharam de goleada.
E, foi no Cafundó,
eu disse a Aninha: Que dó! Que dó!


Texto premiado do aluno Rodrigo Schu



Os parentes

Pink 


Certo dia, parentes vieram da Alemanha
e visitaram a cabanha.
Lá em casa, jogamos um bolão.
Depois decidimos tomar um bom chimarrão.
E claro, não podia faltar o carteado
enquanto o café era preparado.
Foram conhecer Montenegro, só pra arremate
compramos chimia e erva mate.
Então, fomos a um Kerb e aproveitamos até cansar
afinal, nada melhor que dançar.


Texto premiado de Eduarda Maffacioli


Eu

Tãg

Eu fui na escola
e tomei coca cola.
Eu fui na trilha de bergamota
e fiquei de perna torta .
Eu fui no Rio Caí
e vi um peixe por ali.
Eu fui na estação
e vi um baita de um trenzão .
Eu toquei a boiada
comendo goiabada.


A filha do alemão

Kerollin

A filha do alemão não toma cerveja e gosta muito de chimarrão.
O churrasco gostoso é acompanhado de pão.
Ela joga bocha e anda de carroça.
Não tem medo de passar a noite nos trilhos
e nem de ver um andarilho.
Ela quer tomar banho na piscina
que pena da menina.
Chora por uma mentirinha
mas não era sério, falou a vizinha .
Só era uma gincana, disse a prenda Juliana.


Montenegro

Taila
Gosto da minha cidade
Porque é linda e divertida

Gosto da minha vida
da minha terra

Sou gaucha de coração
Não caio em qualquer armação

Tomo chimarrão
Como cuca e pão
E, valorizo a minha cidade do coração
com amor e dedicação.


PROJETO RECONSTRUINDO OS CONTOS DE FADAS SOB O OLHAR DOS PERSONAGENS




INTRODUÇÃO: Pensando na compreensão dos vários gêneros textuais o projeto foi desenvolvido com o estudo dos contos de fadas, tendo em vista que nos acompanham desde a infância e são fontes de inspiração para reconstrução de histórias.

Expostos encontram-se alguns trabalhos desenvolvidos pelos alunos do 6º e 7º ano.
Os contos de fadas surgiram no século XVII na França. Chamavam-se “conte de fee” mas ganhou ênfase quando contadores de história como Charles Perrault adaptaram-os.
Os contos de fadas são uma narrativa curta, transmitida oralmente, e onde o herói ou heroína tem de enfrentar grandes obstáculos antes de triunfar contra o mal.

Caracteristicamente envolvem algum tipo de magia, metamorfose ou encantamento, e apesar do nome, animais falantes são muito mais comuns do que as fadas, cairia melhor se si chamassem "contos dos animais falantes".

Segundo alguns psicólogos os contos de fadas seriam "psicodramas da infância" espelhando "lutas reais".Os contos de fadas tem o  poder de ajudar as crianças a lidar com os conflitos internos que elas enfrentam no processo de crescimento.

Embora na sua forma original, os textos traziam temas sociais de conflitos em que as histórias eram contadas em reuniões sociais apenas para adultos, com o passar das décadas foram adaptados para serem contados as crianças.

Dividem-se em quatro etapas:
1. TRAVESSIA: leva o personagem principal a um lugar mágico com criaturas encantadas .
2. ENCONTRO:encontram obstáculos, criaturas do mau como bruxas, lobo mau, pessoas maus...
3. CONQUISTA: ocorre uma luta com seu inimigo onde o bem sempre vence o mau.
4. CELEBRAÇÃO :os personagens principais sempre se casam e vivem felizes para sempre.


JUSTIFICATIVA: O projeto nasceu da necessidade de estimular o gosto pela leitura e o desenvolvimento da escrita. Tendo em vista que o gênero conto está muito próximo das historias que os alunos conhecem até o 6º ano, sem o conhecimento teórico de sua estrutura, resolvi iniciar o estudo de gêneros textuais por ele e gramaticais através dele.
OBJETIVO: Incentivar os alunos a leitura além do escrito nas linhas.
Estimular o desenvolvimento da argumentação através de olhares a partir dos personagens dos contos.
Desenvolver a coesão e coerência de ideias.
Praticar reescrita de texto-fonte sem cometer o crime de plágio, fazer uso de paráfrase.
Perceber a diferença nos usos dos pronomes pessoais: eu e ele.
Entender o que é um narrador-autor e um narrador-personagem.


BIBLIOGRAFIA:


BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.








PROFESSORA ORIENTADORA:
Adriana Tavares Pimentel



Histórias produzidas pelos alunos:



                                                                                                                Taila

2. O olho da carroça


                                                                                                           Christofer

3. Branca de Neve
                                                                                                   Stefani ,Samanta ,Ester.
           4. A  Cinderela e o seu ratinho 
                                                                                                                         Micaela L. 
           5. A madrasta de  Cinderela
                                                                                                                      Ana Rafaela
           6. Eu sou a fada madrinha
                                                                                                                  Marilene Brizola



                                                                                                                          Luana R.

8. A procura da minha princesa
http://alunosblogandotarefas.blogspot.com.br/2014/12/a-procura-da-minha-princesa.html                                                                                                                                                                                                                                                         Greice
9. Os dois porquinhos e eu, o terceiro
http://alunosblogandotarefas.blogspot.com.br/2014/12/os-dois-porquinhos-e-eu-o-terceiro.html
                                                                                                                          Gabriele
 10. O ratinho e a Cinderela
                                                                                                            João Vitor
11. Cinderela e a abóbora mágica
                                                                                                           Gabriel Steffen
12. Oh vida!
                                                                                                                                Giovana